Tudo começou através da iniciativa do Pe Augusto Duarte Ruivo, naquele tempo o pároco designado da comunidade católica de Póvoa de Atalaia, quem em 16 de janeiro de 1990, conseguiu erguer canonicamente, com aprovação eclesiástica do ordinário de lugar, D. António dos Santos, Bispo da Guarda, uma instituição com fins sociais denominada Centro Social Paroquial Santo Estevão de Póvoa de Atalaia com a abertura de duas valências, a saber, centro de dia e apoio domiciliário. Nos estatutos iniciais propunha-se realizar a “promoção integral de todos os paroquianos num espirito de mútua estima e colaboração com os serviços públicos competentes ou as instituições privadas, em clima de solidariedade humana e cristã” (artº2º).
Posteriormente, na data de 23 de julho de 1990, conseguia o pároco de Póvoa de Atalaia que a instituição fosse reconhecida como IPSS, num registo publicado em Diário da Republica com a inscrição nº33/90 a fls 80 verso do livro 4 das fundações de solidariedade social.
Assim sendo, o apoio aos idosos transferiu-se de instalações, para uma casa de habitação, entretanto adquirida com hipoteca ao banco CGD e adaptada para os fins sociais.
Mais tarde, em função da idade do imóvel e da sua degradação, o apoio aos idosos foi transferido para outras instalações, a casa paroquial, também pertença da fábrica da igreja, que já naquele tempo não era a residência permanente do pároco. Feitas as obras de adaptação do edifício, o centro mudou, provisoriamente, de espaço físico, na expetativa de, um dia, reunidas as condições, se construir um edifício de raiz.
Com o tempo, as normas da segurança social foram ficando mais exigentes, as instalações adaptadas da casa paroquial deixaram de ser as indicadas para a prestação do apoio geriátrico mas as obras não avançavam e o provisório foi sendo permanente. Economicamente, o centro passava por dificuldades…
Com a entrada do novo pároco em 2010, o Pe Luís Miguel Alves Nobre, foi alcançado, junto da segurança social, um novo acordo de comparticipação económico, nas duas valências, o que permitiu alguma estabilidade à instituição. Esta foi a base para se avançar no projeto de construção de raiz das novas instalações, de acordo com as mais atuais orientações da segurança social. Com muitos avanços e recuos, com muitas festas e apoio de benfeitores individuais e institucionais, o projeto realizado no local das primeiras instalações, com um custo aproximado de um milhão de euros, teve a sua primeira pedra lançada a 25 de agosto de 2013 e foi inaugurada a 4 de agosto de 2019, abrindo com mais uma valência, Erpi, com capacidade para 17 utentes.
